Alterdata registra alta em 2020
Apesar das dificuldades ocasionadas pela pandemia no último ano, a Alterdata, desenvolvedora de software de gestão empresarial, informou alta de 8% no último ano. Com atuação nacional, a companhia possui 100 unidades de negócios, cerca de 1.800 colaboradores, 500 mil sistemas implantados, 1 milhão usuários e 53 mil clientes em todo o país. Entre as medidas que possibilitaram o resultado positivo, a companhia destacou a criação de novos produtos e dinâmicas de venda tendo como base as necessidades emergentes na pandemia; novidades entres os serviços oferecidos e uma reorganização corporativa robusta.
Segundo o balanço do ano de 2020, na comparação com o ano anterior, o crescimento da companhia foi de 8% em relação ao ano anterior, com cerca de R$200 milhões de faturamento no período. Apesar de ser um crescimento menos intenso quando comparado aos números que, em geral, são registrados na Alterdata, o desempenho agradou ao CEO da companhia Ladmir Carvalho.
"O ano de 2020 foi um dos anos mais desafiadores da Alterdata, pois tivemos que lidar o cenário não previsto da pandemia, e por reinventamos a empresa inteira, praticamente tudo foi ajustado e adaptado para uma nova realidade. Tivemos um crescimento de cerca de 8% em 2020 e atingimos R$200 milhões de faturamento, e isso só foi possível em função de mudança rápidas de estratégia, lançamentos de produtos novos, assessoria aos clientes sobre a pandemia e outras medidas.”, enalteceu Ladmir.
O resultado só foi possível em razão de um processo de enfrentamento estratégico aos reflexos da crise, que culminou na definição de três frentes de ação. De acordo com Ladmir, foi necessário a criação de uma estrutura de proteção do caixa da empresa, onde a missão de jamais ter, nos seus quase 32 anos de vida, qualquer tipo de dívida, desconto de duplicatas ou investimento de terceiros, resguardada.
Também foi necessário que essa proteção se estendesse aos clientes, através da criação de um comitê financeiro para ajudar ao máximo com concessões, contratos prorrogados e negociações. E a proteção aos próprios colaboradores, mesmo com a necessidade de algumas demissões.
“Tivemos que demitir cerca de 6% da equipe em abril, mas em outubro já estávamos recontratando, e optamos por grande parte daqueles que foram demitidos. Os dois únicos pontos negativos de 2020, foi que perdemos lucratividade e tivemos a maior perda histórica de clientes por falência, mas o saldo final foi que vencemos a crise", explica o CEO. Ainda segundo o executivo, todas essas mudanças também fizeram com que o mercado exigisse novos e adaptados comportamentos, além de métodos de gestão especificamente pensados para o momento pandêmico. Entre essas novidades, a companhia ressaltou a mudança no atendimento, que passou a ser remoto com grande parte dos colaboradores em home office.